4º Dia –General Roca- Ar –> San Martin de Los Andes –Ar – 29/12/2015

A partir de agora o deslocamento será mais tranquilo, vamos percorrer apenas 470 KM até San Martin de Los Andes e enfim encontrar um clima mais ameno, saímos bem mais tarde e seguimos para a epopeia que é trocar dinheiro na cidade de General Roca não conseguimos então seguimos até Neuquen uma cidade de 300 mil habitantes a 40 KM, chegando lá uma fila enorme para trocar dinheiro na casa de cambio, porém com uma conversa vendemos nossos dólares por uma cotação melhor que da casa para um senhor, problema dinheiro resolvido agora é abastecer e seguir.

Chegamos ainda cedo em San Martin de Los Andes a cidade está lotada e realmente correspondeu as expectativas muito bonita, alugamos caiaques e curtimos o lago que é muito bonito, infelizmente por enquanto não tem como postar vídeos porque a internet é muito lenta, mas o local é de tirar o fôlego e os turistas estavam curtindo a praia no lago.

O caminho até San Martin muda bastante da paisagem monótona de retas infindáveis da patagônia, agora temos montanhas algumas com neve, lagos e curvas muitas curvas.

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Lago em San Martin de Los Andes

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Florzinha (porque tem que ter foto de florzinha)

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Lago em Junin de Los andes

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Ponto de observação do Condor

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Aqui o condor (no braço, na perna, na coluna…)

3º Dia – Rosario- Ar –> General Roca –Ar – 28/12/2015

Mais 1.120 KM ultimo dia com grandes distâncias, seguimos hoje para a Patagônia argentina com pouco dinheiro já que nossos amigos corruptos ficaram com o dinheiro e não conseguimos trocar mais sendo assim em caso de emergência teremos que acionar a Tarjeta de Crédito, ainda tentamos fazer cambio do dinheiro em Santa Rosa porém como era 14:30 da tarde a cidade parecia deserta esquecemos que os argentinos fazem a sesta(sim com S) e literalmente fecham tudo a tarde para reabrir por volta de 17:00.

Enfrentamos temperaturas acima de 40 graus e sofremos sem o ar condicionado, sem contar que em determinado momentos o clima fica louco subindo e descendo bruscamente em curto espaço de tempo, veja nas fotos.

Já perto de General Roca chegamos nos salares que para nós brasileiros não deixa de ser uma imagem interessante uma quantidade tamanha de sal em um lugar inusitado para nós.

Depois de levar um susto com o combustível chegamos a General Roca as 8:20 da noite que não é noite por aqui, pois o sol ainda estava alto e muito, muito quente.

Tivemos a grata surpresa ao abastecer ao constatar que a gasolina por aqui é subsidiada e tem o preço bem mais “agradável”, ao invés dos R$ 4,30 que estávamos pagando agora por volta de R$ 3,10.

General Roca é uma cidade de 100 mil habitantes com povo muito hospitaleiro pois sempre que necessitamos de informação as pessoas são extremamente atenciosas, ficamos em um hotel simples com preço justo e a noite é hora de tirar a barriga da miséria e comer um boi antes de um helado de Dulce de leche.

Sempre que descobrem que somos do Brasil inúmeras pessoas fazem questão de vir conversar e ou falar bem do Brasil ou dizer que já visitou algum lugar nas terras tupiniquins e adoraram, ou seja, não tem nenhuma rixa com nós, apenas o Maradona que é melhor que Pelé, disto eles não abrem mão.

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Placa mais comum na Argentina

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Dulce de Leche e Durazno (Muito bom)

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600 gramas de carne

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Sol as 7:50 da noite

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Salar próximo de General Roca

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Lago Casa de Piedra – só a linha separa o céu da agua

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 Um patinho na lagoa

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KM 729 -40 graus

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KM 748 – 32 graus

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KM 771 – 41 graus (Patagônia está de TPM)

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Ponteiro do combustível no fim da jornada

 

2º Dia –Puerto Iguazu- Ar –> Rosário –Ar – 27/12/2015

Hoje percorremos a maior distância em um dia da viagem, 1.300KM, fizemos um revezamento de volante e chegamos em Rosário, a partir de hoje  somente se fala espanhol e se gasta em peso.

Apesar da grande distância o caminho não oferece grandes emoções, são retas e mais retas e muito calor, a novidade do dia fica por conta da já famigerada policia da província de Entre Rios, passamos por um sem número de barreiras policiais e todos mostraram-se amistosos e sempre surpresos por saber para onde vamos, porém em uma da barreiras encontramos os guardas que vão sempre inventar algo até dizer que tem um motivo para levar dinheiro, por fim eles tem até uma tabela da propina no caso 1.030 pesos argentinos, algo por volta de 270 reais, pegamos nossos pesos, reais, dólares e pagamos quase o valor total, por fim o “guarda” lavrou um papel com a descrição de uma multa que não tem  relação com o que ele alegou inicialmente disse que se formos parados por outra barreira basta mostrar o papel para seguir viagem, fica a dica, fomos parados e vistoriados pela genmarderia que é a guarda militar e vestem-se de verde, sempre amistosos, já os guardas da província de Entre Rios vestem um colete meio marca texto(amarelo) e pode ter certeza sempre tentarão levar o deles, ou seja, guarda verde liberado, guarda amarelo cuidado, não quero nem conhecer o guarda de vermelho.

Pelo caminho encontramos muitos motociclistas do Brasil com destinos variados (Puert Mont, Bariloche, Bahia Blanca), passamos pela cidade de Paraná no túnel sob o rio, encontramos muitas áreas alagadas especialmente próximas do Paso de los Libres na fronteira da Argentina com o Brasil em Uruguaiana-RS que está em estado de calamidade.

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Antes da propina       –> Depois da propina

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Depois entendi este negócio de Trocha

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Regiões alagadas DSC05854 DSC05829 Usina hidroelétrica

1º Dia – Franca–> Puerto Iguazu- Ar – 26/12/2015

Saímos de Franca as 3 da manhã com o objetivo de chegar até Foz do Iguaçu ainda durante a tarde, rodamos 1.100 Km e atingimos a meta as 3:23 da tarde, perdi a conta de quantas vezes pegamos chuva hora fraca, hora forte e por vezes no padrão Rússia(Paraná) de ser mas mesmo com a chuva a viagem foi tranquila.

Assim que chegamos em Foz fomos direto para o Paraguai (obrigatório), conseguimos fazer cambio do dólar em pesos argentinos com ótima cotação 14,50 por 1 compramos umas batatas e bonés e tocamos de volta para o Brasil para o Hotel Alfa Cataratas que já estava reservado, este hotel e um capítulo a parte depois do senhor entregar chaves de quartos com cama casal por 3 vezes ofereceu um quarto com 4 camas de solteiro, porém com um cheiro não muito amigável, ou seja, pegar as malas e seguir em busca de outro hotel, quando falamos de sistemas para computador o programa quando está em Alfa significa que está em teste, acho que é o caso do hotel, depois de procurar outro hotel resolvemos fazer a aduana argentina e já dormir em Puerto Iguazu que e a primeira cidade após a fronteira, a aduana estava lotada porém com um pouco de paciência tudo se resolve, carimbamos os passaportes, passamos pela vistoria do carro e bagagem, quando o fiscal pergunta para onde iria e a resposta é Ushuaia sempre vem o espanto(Estão longe hein), em Puerto Iguazu arrumamos um hotel razoável (MarcoPolo).

Depois de instalados fizemos uma visita ao Marco das Três Fronteiras na Argentina que por sinal é bem mais bonito que o brasileiro com show de aguas e tudo mais, passamos no Cassino mas não tentamos a sorte e por fim vamos a sempre difícil decisão de onde comer, por ser uma cidade turística Puerto não é um local barato para se comer, depois de muito escolher optamos por um restaurante com nome interessante Chin Chulin( tripas), pedimos segundo o garçom a melhor carne Argentina e a melhor cerveja (estes argentinos modestos) a cerveja Quilmes é da Ambev brasileira e quem sabe a carne é Friboi um belo prato com batatas fritas, arroz, salada e carne para alimentar uma família como podem ver nas fotos, pedimos ao ponto e ficou a impressão que se a opção fosse mal passado viria a vaca e uma faca para fazer o serviço, mas o prato é sensacional a carne realmente é muito boa ainda mais com o molho chimy churry famoso em Floripa para quem conhece o Choripan

A sinceridade dos argentinos é demais quando perguntei ao garçom, cover mal acabado do Maradona, a senha do WIFI ele passou o nome da rede e a senha mas meu celular não achou a rede neste momento ele mandou  “Seu celular é uma merda” rsrs. Blz campeão

No hotel um capítulo a parte a descarga parece muito com uma manteigueira (veja foto), porém como se usa este negócio, depois do aperta, estica descobriu que era o puxa, ou seja, a descarga funciona mais ou menos igual quando você dá partida em uma motosserra e de dentro da caixa de agua sai uma vara igual à de medir o óleo do carro, realmente muito interessante, outro detalhe do lado da descarga tem dois botões??, porém estes ainda não descobri como funcionam, acho que nem o descobridor Marcopolo que dá nome ao hotel consegue desvendar, fiquei me sentindo igual ao Silvester Stalone no antigo filme Demolidor que não descobriu para que serve a concha no banheiro(alias nem eu), ai Bryan queria um bom filme para assistir busca ai o demolidor e descobre o porque das conchas.

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Entrada Puerto Iguazu

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Restaurante Chi Chulin e o cover do Maradona

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Dispositivo misterioso (depois que expliquei é fácil)

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Jantar básico

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Aqui ainda tinha dinheiro

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Isto é fácil!!!

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Templo da jogatina

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Fonte no Marco das 3 Fronteiras

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Marco das 3 Fronteiras lado argentino

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Piscina do Hotel

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Aduana Argentina

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Marco das 3 Fronteiras Brasil