Hoje percorremos a maior distância em um dia da viagem, 1.300KM, fizemos um revezamento de volante e chegamos em Rosário, a partir de hoje somente se fala espanhol e se gasta em peso.
Apesar da grande distância o caminho não oferece grandes emoções, são retas e mais retas e muito calor, a novidade do dia fica por conta da já famigerada policia da província de Entre Rios, passamos por um sem número de barreiras policiais e todos mostraram-se amistosos e sempre surpresos por saber para onde vamos, porém em uma da barreiras encontramos os guardas que vão sempre inventar algo até dizer que tem um motivo para levar dinheiro, por fim eles tem até uma tabela da propina no caso 1.030 pesos argentinos, algo por volta de 270 reais, pegamos nossos pesos, reais, dólares e pagamos quase o valor total, por fim o “guarda” lavrou um papel com a descrição de uma multa que não tem relação com o que ele alegou inicialmente disse que se formos parados por outra barreira basta mostrar o papel para seguir viagem, fica a dica, fomos parados e vistoriados pela genmarderia que é a guarda militar e vestem-se de verde, sempre amistosos, já os guardas da província de Entre Rios vestem um colete meio marca texto(amarelo) e pode ter certeza sempre tentarão levar o deles, ou seja, guarda verde liberado, guarda amarelo cuidado, não quero nem conhecer o guarda de vermelho.
Pelo caminho encontramos muitos motociclistas do Brasil com destinos variados (Puert Mont, Bariloche, Bahia Blanca), passamos pela cidade de Paraná no túnel sob o rio, encontramos muitas áreas alagadas especialmente próximas do Paso de los Libres na fronteira da Argentina com o Brasil em Uruguaiana-RS que está em estado de calamidade.
Antes da propina –> Depois da propina
Depois entendi este negócio de Trocha